1

Memorial de Getúlio Vargas, na Glória.



Oi Pessoal!

Eu estou estudando República e agora cheguei na era de Getúlio Vargas.

Você conhece o Memorial de Getúlio Vargas? Então, lá é bem legal e conta toda a história dos primeiros 15 anos de Governo de Getúlio e depois o período que ele governou até o suicídio.



























Informações do Museu e cronologia do Site




I. Getúlio Vargas e o Rio de Janeiro


Getúlio Vargas passou 31 anos dos 45 de sua vida pública no Rio de Janeiro, então capital da república. Como presidente, foram 19 anos. Nesse longo período, estabeleceu-se intensa relação de amor e rejeição entre ele e os habitantes da cidade, amor sobretudo do povo, rejeição sobretudo da elite. Esta exposição mostra alguns aspectos marcantes dessa história, homenageando, ao mesmo tempo, Getúlio Vargas e o Rio de Janeiro.

De São Borja ao Rio de Janeiro
Em 1923, chegou pela primeira vez ao Rio de Janeiro como deputado federal. A cidade contava 1.158.000 habitantes, acabara de passar por importantes alterações urbanísticas e vivera momentos agitados. A principal reforma urbana fora a derrubada do Morro do Castelo para a construção dos pavilhões da exposição do centenário da Independência.
As grandes festas do centenário se deram em 1922, e foram precedidas, no mesmo ano, pela revolta do Forte de Copacabana, primeira manifestação de jovens militares e prelúdio de outras que ajudariam a derrubar a Primeira República em 1930. A Câmara dos Deputados funcionava provisoriamente na Biblioteca Nacional, de onde passou, em 1926, para sua nova sede, o Palácio Tiradentes. Em 1926, em rápida ascensão política, Getúlio Vargas foi nomeado ministro da Fazenda de Washington Luís.
A eleição para presidente do Rio Grande do Sul levou-o de volta a seu estado, onde se dedicou a pacificar a vida política, conciliando os republicanos do Partido Republicano Rio-Grandense com os federalistas.



II. Do Rio Grande do Sul ao Palácio do Catete



Getúlio Vargas voltou ao Rio de Janeiro no início de 1930, como candidato à presidência da República pela Aliança Liberal, cuja plataforma anunciou em grande comício na Esplanada do Castelo. O programa da Aliança incluia, entre outras coisas, promessa de legislação trabalhista, voto secreto, anistia política. Perdida a eleição, voltou à cidade no dia 31 de outubro, à frente de tropas gaúchas, nos braços de uma revolução. Recebido com entusiasmo pela população, foi diretamente para o Palácio do Catete. A Revolução de 1930 representou o mais importante acontecimento político do país desde a Independência. Os líderes eram de origem oligárquica, mas houve participação popular. Só no Rio Grande do Sul, 50 mil voluntários se apresentaram para lutar. As mudanças fizeram-se logo sentir na criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, ainda em 1930, e na publicação da primeira lei de sindicalização no ano seguinte.
O período do Governo Provisório foi agitado em todo o país. Os paulistas revoltaram-se contra Getúlio Vargas em 1932, lançando o país numa guerra que durou três meses e que resultou em cerca de 15 mil mortos e feridos. No ano seguinte, foram realizadas as eleições para a Assembléia Nacional Constituinte. Pela primeira vez na história do Brasil, as mulheres puderam votar e ser votadas. Getúlio Vargas, eleito presidente da República pela Constituinte em 1934, tomou posse no Palácio Tiradentes. Em meio às agitações políticas, a cidade gozou um momento de paz e celebração quando, em 1931, foi inaugurada a estátua do Cristo Redentor, que logo se transformou em seu mais conhecido cartão-postal. Da Itália, Guilherme Marconi acionou o dispositivo que iluminou o Cristo além-Atlântico.



III. O povo do Rio de Janeiro vai á rua



A constitucionalização não produziu tranqüilidade política. Refletindo o cenário internacional, surgiram os primeiros movimentos de cunho ideológico: a Ação Integralista Brasileira (AIB), de tendência fascista, e a Aliança Nacional Libertadora (ANL), liderada pelo Partido Comunista do Brasil (PCB). Ambas organizavam comícios em teatros, como o João Caetano, e em estúdios, pregando a mudança de regime. Operários, militares, mulheres, tomavam posição política, lançavam manifestos, agitavam as ruas da cidade. A mobilização transbordou da política. O Rio de Janeiro entrou na era do rádio. Em 1932, permitiu-se a propaganda radiofônica e o novo meio de comunicação popularizou-se. O aparelho de rádio virou objeto de consumo de massa. A Rádio Nacional tornou-se o grande palco das "cantoras do rádio". A política logo descobriu a importância da nova tecnologia. O prefeito Pedro Ernesto utilizou-a em suas campanhas. O uso político do rádio intensificou-se com a criação da Hora do Brasil em 1935.
A radicalização política culminou com as revoltas militares de 1935. No Rio de Janeiro, a principal delas se deu no 3° Regimento de Infantaria (RI), localizado na Praia Vermelha. Promovida pela Aliança Nacional Libertadora, a rebelião resultou na destruição do quartel e na morte de vários oficiais e praças. O governo reagiu fazendo muitas prisões, entre elas a do prefeito Pedro Ernesto. Dois anos depois, em meio às disputas da campanha presidencial e a manifestações de rua, Getúlio Vargas, com o apoio das Forças Armadas, fechou o Congresso, mandando a cavalaria da Polícia Militar cercar os Palácios Monroe e Tiradentes. A seguir, outorgou nova constituição e implantou a ditadura do Estado Novo.



IV. O Povo quer Getúlio



Implantada a ditadura, Getúlio Vargas promoveu intensa intervenção do Estado na vida do país. No campo social, ampliou a legislação trabalhista e previdenciária com a Justiça do Trabalho, o salário mínimo e a Consolidação das Leis do Trabalho; na economia, criou o Conselho Nacional do Petróleo e a Companhia Siderúrgica Nacional, e fez a lei contra os monopólios econômicos. Na cultura, foram tomadas várias medidas de promoção do livro, do cinema e do teatro. Mas sobreveio a Segunda Guerra Mundial, que afetou profundamente a vida do país. A população promoveu passeatas em favor da declaração de guerra em frente ao Palácio Guanabara. O Brasil afinal aderiu aos aliados e mandou à Itália uma Força Expedicionária (FEB) de 25 mil homens para combater o nazi-fascismo. Ao partir e ao retornar, os pracinhas desfilaram pela Avenida Rio Branco.
A perspectiva de vitória dos aliados levou Getúlio Vargas a alterar sua tática política. Passou a se dirigir diretamente aos trabalhadores pelo rádio e em comícios realizados no estádio do Vasco da Gama. Diante das pressões pela democratização, concordou que se preparasse eleição presidencial. Surgiu, então, um movimento popular pregando a permanência de Getúlio Vargas, o "queremismo", de "queremos Getúlio". "Queremistas" promoviam grandes marchas do Largo da Carioca até o Catete e o Guanabara. Também o Partido Comunista do Brasil (PCB) fazia comícios pró-Vargas. Liberais e democratas de esquerda, aliados contra Getúlio, viram perplexos o povo apoiar a quem eles consideravam simples ditador. Decidiram, com o respaldo dos mesmos militares que tinham sustentado o Estado Novo, depor Getúlio Vargas. A destituição foi em 1945, no Palácio Guanabara.



V. Getúlio Vargas e a reforma urbana no Rio de Janeiro



Durante os 15 anos do primeiro governo de Getúlio Vargas, o Rio de Janeiro passou por profundas reformas urbanas e arquitetônicas. Entre 1920 e 1940, a cidade ganhou mais 600 mil habitantes. A cidade era bela, como registrou André Filho, em 1934, com sua marcha Cidade Maravilhosa. Mas o aumento de pessoas e carros exigia melhorias nas vias de circulação. Proclamado o Estado Novo, Henrique Dodsworth foi nomeado prefeito. Aproveitando o ambiente político autoritário, Dodsworth, com o apoio do presidente, empreendeu grandes obras. O centro da cidade foi rasgado por uma grande avenida, a Presidente Vargas, perpendicular à Avenida Rio Branco. A construção exigiu a derrubada de quatro igrejas e mais 525 prédios. Outras grandes obras foram a Avenida Brasil, que ligou o centro à Zona Oeste, o arrasamento do Morro de Santo Antônio, a urbanização da Esplanada do Castelo, a construção do Aeroporto Santos Dumont sobre àrea aterrada e a ampliação do mirante da estátua do Cristo Redentor. Ao mesmo tempo, sob a iniciativa particular, Copacabana crescia rapidamente, exibindo os primeiros arranha-céus.
No campo da arquitetura, foram construídos novos prédios para os Ministérios da Guerra, da Fazenda e, o mais importante, da Educação e Saúde, os dois últimos na Esplanada do Castelo. O projeto do Ministério da Educação e Saúde congregou os melhores representantes da nova geração de arquitetos, pintores e escultores, como Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Cândido Portinari, Bruno Giorgi e Burle Marx. O prédio tornou-se marco da arquitetura, pintura e escultura modernas no Rio de Janeiro e no Brasil.



VI. Retorno ao Catete e a tragédia



Mesmo deposto, Getúlio Vargas foi eleito em 1945 senador por dois estados e deputado federal por seis outros e pela capital. Como senador pelo Rio Grande do Sul, quase não freqüentou o Palácio Monroe. Em 1950, foi eleito presidente da República com 48,7% dos votos. Voltou ao Catete nos braços do povo, como previra. Francisco Alves cantou no carnaval de 1951: "Bota o retrato do Velho outra vez no mesmo lugar". A cidade e o país inteiro ainda estavam abalados pela derrota da seleção na Copa de 1950 no recém-construído estádio do Maracanã. A eleição popular não garantiu paz ao presidente. Seus inimigos internos, derrotados em duas campanhas presidenciais, não lhe davam trégua, acusando seu governo de comunismo e corrupção. Os inimigos externos, tendo à frente as companhias internacionais de petróleo, faziam coro. Nas ruas, havia greves operárias e manifestações a favor da nacionalização do petróleo. A radicalização política tomava conta da cidade e do país.
Os acontecimentos precipitaram-se quando o chefe da guarda pessoal do presidente se envolveu em tentativa de assassinato de um líder da oposição. Da tentativa, resultou a morte de um major da Aeronáutica. Militares, políticos da União Democrática Nacional e a maior parte da imprensa passaram a exigir a renúncia de Getúlio Vargas. No dia 23 de agosto, os chefes militares lhe deram um ultimato. Na madrugada do dia 24, em reunião dramática do ministério, realizada no Catete, o presidente aceitou licenciar-se. Mas os militares exigiram afastamento definitivo. Getúlio Vargas preferiu dar um tiro no coração. Eram 8:30 da manhã do dia 24 de agosto de 1954.



VII. O Povo se despede de Getúlio Vargas



Getúlio Vargas retomou e intensificou, durante o segundo mandato, a prática de interpelar diretamente o povo. Todo 1° de maio, festa do trabalho, pelo rádio ou no estádio do Vasco, ele se dirigia ao povo e aos trabalhadores, iniciando sempre os discursos com a frase que ficou famosa: "Trabalhadores do Brasil!". Embora de origem oligárquica, como todos os outros presidentes, foi o único até então a fazer do povo e dos trabalhadores seus interlocutores preferenciais. À medida que aumentava a mobilização política e crescia a oposição a seu governo, Getúlio Vargas, como num desafio, radicalizava seu discurso nacionalista e popular, duplicava o salário mínimo e ampliava a legislação social. Em seu último discurso de 1° de maio, irradiado do Palácio do Rio Negro, em Petrópolis, conclamou os trabalhadores a se organizarem para fazer valer seus interesses. Em frase contundente, afirmou: "Hoje estais com o governo. Amanhã sereis o governo".
O povo do Rio de Janeiro respondeu com a mesma intensidade de sentimentos aos apelos de Getúlio Vargas. Ao ouvir pelo rádio a notícia do suicídio, reagiu com fúria, atacando os jornais e rádios dos inimigos do presidente morto. Atacou também a embaixada americana. Mas, sobretudo, prestou-lhe silenciosa e comovida homenagem nas intermináveis filas formadas para ver o corpo, exposto no Palácio do Catete. Os fotógrafos registraram inúmeras cenas de dor e desespero. No dia seguinte, imenso cortejo levou o caixão do Palácio ao Aeroporto Santos Dumont, passando pela Avenida Beira-Mar, em frente ao local onde se encontra hoje o Memorial. Foi a maior manifestação popular jamais vista na cidade do Rio de Janeiro.



VIII. Carta-Testamento e Carta-Despedida



Getúlio Vargas deixou dois documentos de despedida. O primeiro, conhecido como Carta-testamento, foi divulgado pelo rádio para todo o país logo após o suicídio. Foi encomendado ao amigo de confiança José Soares Maciel Filho, por este redigido e assinado pelo presidente. O outro, escrito a lápis em papel oficial, que chamaremos de carta-despedida, foi encontrado depois. São dois textos muito diferentes.
A Carta-testamento é a despedida do político Getúlio Vargas. É desafiadora, agressiva, quase triunfante. É um grito de guerra, uma conclamação ao povo para que leve adiante a luta de sua libertação iniciada por ele, Getúlio Vargas. A morte não é vista como derrota, mas como sacrifício redentor, como bandeira de luta. Maciel Filho refletiu o pensamento do presidente sem ter sobre os ombros o peso da tragédia. Nela, a morte do político Getúlio Vargas é uma vitória.
A carta-despedida é o adeus do homem Getúlio Vargas. É a expressão de sentimentos de amargura, desencanto, derrota. A traição dos amigos, a ingratidão de muitos, o ódio dos inimigos tinham quebrado a resistência do velho de 72 anos, tirando-lhe a capacidade de luta exibida em outras crises. Nela, a morte do homem Getúlio é uma derrota.
Foi a morte trágica do homem Getúlio Vargas que deu à morte do político seu enorme poder de mobilização do sentimento popular. A junção das duas mortes garantiu a Getúlio Vargas a entrada na história após a saída da vida. A imensa multidão de cariocas e outros brasileiros que acompanharam seu féretro do Palácio do Catete até o Aeroporto Santos Dumont foi o testemunho de sua vitória e a garantia de seu lugar no coração do povo e na história do Brasil.

Carta-Testamento
Não me acusam, me insultam; não me combatem, caluniam e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes. Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive que renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a Justiça da revisão do salário-mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre. Não querem que o povo seja independente.
Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia a ponto de sermos obrigados a ceder.
Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no meu pensamento a força para a reação. Meu sacrifício nos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão. E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue terá o preço do seu resgate.
Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia, não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história.

Carta-Despedida
Levo o pesar de não haver podido fazer, por este bom e generoso povo brasileiro e principalmente pelos mais necessitados, todo o bem que pretendia.
A mentira, a calúnia, as mais torpes invencionices foram geradas pela malignidade de rancorosos e gratuitos inimigos numa publicidade dirigida, sistemática e escandalosa.
Acrescente-se a fraqueza de amigos que não me defenderam nas posições que ocupavam, a felonia de hipócritas e traidores a quem beneficiei com honras e mercês e a insensibilidade moral de sicários que entreguei à Justiça, contribuindo todos para criar um falso ambiente na opinião pública do país contra a minha pessoa.
Se a simples renúncia ao posto a que fui elevado pelo sufrágio do povo me permitisse viver esquecido e tranqüilo no chão da Pátria, de bom grado renunciaria. Mas tal renúncia daria apenas ensejo para, com mais fúria, perseguirem-me e humilharem. Querem destruir-me a qualquer preço. Tornei-me perigoso aos poderosos do dia e às castas privilegiadas. Velho e cansado, preferi ir prestar contas ao Senhor, não de crimes que não cometi, mas de poderosos interesses que contrariei, ora porque se opunham aos próprios interesses nacionais, ora porque exploravam, impiedosamente, aos pobres e aos humildes.
Só Deus sabe das minhas amarguras e sofrimentos. Que o sangue de um inocente sirva para aplacar a ira dos fariseus.
Agradeço aos que de perto ou de longe trouxeram-me o conforto de sua amizade.
A resposta do povo virá mais tarde...




Getúlio Vargas veio de São Borja, na longínqua fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina. O pai, estancieiro, militava no Partido Republicano Rio-Grandense, liderado por Júlio de Castilhos. Foi dentro da tradição do positivismo centralizador e autoritário de Castilhos que Getúlio Vargas fez seu aprendizado político. Aos 27 anos, já era membro da Assembléia dos Representantes de seu estado.


Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se novamente e se desencadeiam sobre mim.

Deixo à sanha dos meus inimigos o legado da minha morte.

IX. Cronologia


1884 Inauguração da E.F. do Corcovado
1902/1906 Reforma Pereira Passos
1913 Inauguração do teleférico do Pão de Açúcar
1926 Inauguração do Palácio Tiradentes
1928 Inauguração da rodovia Rio-Petrópolis
1929 Quebra da bolsa de Nova York
1930 Revolução de 1930
1931 Inauguração da estátua do Cristo Redentor
1932 Revolução Constitucionalista de São Paulo
1933 Hitler chega ao poder na Alemanha
1935 Intentona Comunista
1936 Inauguração da Rádio Nacional
1936/1939 Guerra Civil espanhola
1937 Eletrificação da E. F. Central do Brasil
1937/1945 Guerra Sino-Japonesa Ditadura do Estado Novo
1938 Levante Integralista
1939/1945 Segunda Guerra Mundial
1940 O Rio tem 1.764.141 habitantes
1941 Criação da Companhia Siderúrgica Nacional
1942 Brasil declara guerra à Alemanha e à Itália
1936 Visita de Le Corbusier ao Brasil
1937 Criação do SPHAN
1943 Construção da Pampulha
1944 Inauguração da Av. Pres. Vargas e do Aeroporto Santos Dumont
1945 Inauguração do prédio do Ministério da Educação e Saúde 
1946 Inauguração da Av. Brasil
1946 Assembléia Nacional Constituinte / Dutra presidente
1947/1989 Guerra Fria
1949 Revolução comunista na China
1949/1952 Construção do píer da Praça Mauá
1950 Inauguração do estádio Mário Filho (Maracanã)
O Rio tem 2.377.451 habitantes
1950/1953 Guerra da Coréia
1951 Fundação do Jornal Última Hora
1952 Desmonte do morro de Santo Antônio
1953 Criação da Petrobrás
1954 Aumento de 100% do salário mínimo
CINE GETÚLINHO
Á PARTIR DE SÁBADO, DIA 18/04/2015, O CINE GETULINHO SERÁ REALIZADO EM
UM NOVO HORÁRIO: 16:00.

Um comentário:

  1. Se isso não é criar o filho de forma exemplar, eu não sei o que é. Eu com certeza vou seguir esse exemplo para quando tiver um filho. Obrigada.

    ResponderExcluir

Design: Aline Machado | Tecnologia do Blogger | Todos os direitos reservados ©2013